A criação de personagens em Dragon Age: The Veilguard inclui a escolha de pronomes e “personalização de genitália”, permitindo inclusive personagens não-binários. Este e outros detalhes foram revelados pela revista americana Game Informer, que tem o jogo como destaque na capa de sua última edição.
Dragon Age: The Veilguard, anteriormente conhecido como Dragon Age: Dreadwolf, traz uma nova perspectiva ao universo de Thedas, enfatizando a importância do trabalho em equipe e da diversidade de seu elenco. Conforme revelado pela diretora de criação Corinne Bushe, o “coração pulsante” do jogo são os companheiros “autênticos e diversos”. A mudança de nome reflete essa abordagem, destacando a equipe ao invés de um único personagem.
Os jogadores podem escolher entre quatro raças: Elfos, Qunari, Humanos e Anões, com a possibilidade de selecionar pronomes independentemente do gênero e ajustar diversas características físicas, como altura, largura dos ombros, tamanho do peito, quadris, entre outros. Com centenas de opções de personalização, é possível ajustar proporções e traços, desde a tonalidade da pele até a forma do nariz e o que a BioWare promete ser um sistema de “personalização de genitália”. Cada personagem pode ter uma das quatro vozes distintas (masculina/feminina americana e masculina/feminina britânica), com a possibilidade de ajustar o tom para criar uma voz única.
Um dos cenários da aventura será a cidade de Minrathous, imensa e decorada com insígnias mágicas, com uma estética inspirada em cyberpunk com luzes neon e inúmeros detalhes. Murais de Solas podem ser encontrados nas paredes, e a cidade, construída sobre o que outrora foi lar dos Elfos, exibe uma transição simbólica para o passado à medida que se explora suas profundezas.
Já o Farol, equivalente a Skyhold, é o centro de operações onde a equipe se reúne, cresce e se prepara para as aventuras. O local responde ao estado do mundo e às emoções dos personagens, refletindo o caos e a desordem de Thedas. Conversas opcionais com os companheiros estarão disponíveis e marcadas por um ícone de relógio. A biblioteca é um ponto de encontro frequente para a equipe.
Na Floresta de Arlathan, os jogadores encontram a facção dos Saltadores do Véu. As cenas longas ajudam a definir o estilo de liderança de Rook e como a equipe reage a ele. O local é marcado por ruínas élficas, vegetação densa e tentáculos e pustulas de Blight, oferecendo um contraste marcante com outras áreas do jogo. A magia é um elemento mais prevalente, e a arte lembra a fantasia elevada de Fable.
Sobre o elenco diverso, a revista comenta que Bellara é a primeira companheira recrutável e uma entusiasta de artefatos élficos antigos, mais acadêmica do que guerreira. Ela se especializa em magia de eletricidade e cura, com habilidades mágicas que são mais eficazes contra certos inimigos. Rook pode adquirir habilidades específicas de Bellara para completar tarefas específicas quando ela não estiver na equipe.
No que diz respeito ao combate, Dragon Age: The Veilguard terá seu menu inicial mostrando o mapa, diário, folhas de personagem, árvore de habilidades e uma biblioteca de informações. É possível comparar e equipar novos equipamentos para Rook e seus companheiros, bem como personalizar habilidades e construções. O combate promete ser dinâmico, com animações cuidadosas e a capacidade de combinar ataques e habilidades. Cada classe de personagem tem ataques leves e pesados, e habilidades como “Parede de Fogo” adicionam profundidade estratégica.
A revista também revela que o jogo oferecerá modos de Fidelidade e Desempenho no PS5 e provavelmente no Series X.
Dragon Age: The Veilguard será lançado para PC, PS5 e Xbox Series X|S em data ainda indefinida no final do ano.