Os videogames modernos muitas vezes transcendem suas narrativas principais, oferecendo aos jogadores experiências paralelas ricas e envolventes na forma de minigames. Esses desafios opcionais, que vão de jogos de cartas a competições exóticas, frequentemente se tornam tão memoráveis quanto as campanhas principais. Neste artigo, exploramos alguns dos minigames mais marcantes de grandes títulos para PC e consoles, destacando sua criatividade, profundidade e apelo duradouro.
Gwent – The Witcher 3: Wild Hunt
Em The Witcher 3: Wild Hunt, o jogo de cartas Gwent começou como uma distração modesta e se transformou em um fenômeno cultural. Inspirado em jogos de baralho estratégicos, Gwent coloca os jogadores frente a frente em duelos táticos, usando cartas que representam personagens, habilidades e eventos do universo de Geralt de Rívia. Sua simplicidade inicial esconde uma profundidade surpreendente, com facções distintas e estratégias que recompensam planejamento. O sucesso foi tanto que a CD Projekt Red lançou uma versão standalone, mas é dentro do jogo original que Gwent brilha como uma pausa perfeita entre caçadas de monstros.
Pôquer e Mais – Red Dead Redemption 2
A Rockstar Games elevou o padrão dos minigames em mundos abertos com Red Dead Redemption 2. Assim como os cassinos online, o oeste da Rockstar tem saloons onde o jogador pode relaxar e participar de uma mesa de pôquer.
O jogo de cartas, em particular, é um destaque, e Arthur Morgan pode testar sua sorte e habilidade no Texas Hold’em contra NPCs astutos. Além do pôquer, o jogo oferece dominós ou blackjack, oferecendo uma experiência semelhante à que pode ser encontrada hoje nos novos cassinos online no Brasil, mas desta vez em uma versão de videogame gratuita. Esses minigames não são apenas passatempos; eles reforçam a sensação de viver em um mundo vivo e interativo.
O Cassino do Submundo – Série Yakuza
A série Yakuza, da SEGA, é famosa por seus minigames vibrantes, muitos deles centrados em apostas e diversão. Em Yakuza 0, por exemplo, os jogadores podem mergulhar em cassinos clandestinos para jogar pôquer, blackjack, baccarat e até mahjong. Cada minigame reflete o clima das ruas japonesas dos anos 80, com apostas altas e uma trilha sonora pulsante. Além disso, a série oferece atividades como karaokê e corridas de carrinhos, mas são os jogos de azar que capturam o espírito ousado de Kiryu e seus aliados.
Gold Saucer – Final Fantasy VII
Poucos minigames são tão icônicos quanto os oferecidos no Gold Saucer de Final Fantasy VII. Esse parque de diversões dentro do jogo é um oásis de entretenimento em meio à narrativa sombria. Os jogadores podem participar de corridas de chocobos (com apostas inclusas), batalhas na arena, ou até jogos de arcade como o G-Bike. O remake de Final Fantasy VII expandiu ainda mais essa área, adicionando visuais deslumbrantes e novos desafios. O Gold Saucer é mais do que um minigame; é uma celebração da diversidade que os RPGs podem oferecer.
Triple Triad – Final Fantasy VIII
Outro clássico da Square Enix, Triple Triad em Final Fantasy VIII é um jogo de cartas que conquistou fãs com sua mistura de simplicidade e complexidade. Usando uma grade 3×3, os jogadores competem para dominar o tabuleiro com cartas baseadas em monstros e personagens do jogo. As regras regionais variáveis e a possibilidade de transformar inimigos derrotados em cartas adicionam uma camada estratégica viciante. Como Gwent, Triple Triad é um exemplo de como um minigame pode roubar a cena.
Caravan – Fallout: New Vegas
Em Fallout: New Vegas, o jogo de cartas Caravan oferece uma pausa bem-vinda das paisagens pós-apocalípticas. Criado especificamente para o universo Fallout, ele combina elementos de blackjack e construção de baralhos, desafiando os jogadores a formar caravanas com valores específicos enquanto competem contra oponentes. Apesar de ser menos acessível que outros jogos de azar do título (como blackjack e roleta), Caravan ganhou um culto de seguidores por sua originalidade e profundidade.
O Pôquer de Far Cry 3
Far Cry 3 traz um minigame de pôquer que reflete o caos tropical de Rook Islands. Disponível em esconderijos e bares, o Texas Hold’em aqui é simples, mas eficaz, com NPCs que variam de amadores a jogadores espertos. A tensão de blefar enquanto o som da selva ecoa ao fundo cria uma experiência única, mostrando como até um minigame básico pode se integrar perfeitamente ao tom de um jogo.
Minigames são uma parte essencial da experiência de muitos jogos, proporcionando momentos únicos e alternativas para se divertir além da história principal. Seja disputando um torneio de Gwent, cantando no karaokê de Yakuza ou apostando no Cassino de GTA V, esses pequenos desafios oferecem horas de entretenimento e, às vezes, até se tornam mais cativantes do que o próprio jogo principal.
Eles nos lembram que, mesmo em meio a épicos de proporções colossais, há espaço para diversão despretensiosa – e, muitas vezes, é aí que encontramos os momentos mais memoráveis.