Rumores recentes vindos de insiders e fontes ligadas à indústria de semicondutores indicam que Sony e Microsoft planejam lançar suas próximas gerações de consoles — o PlayStation 6 e o novo Xbox — por volta de 2027, mantendo o ciclo habitual de 7 anos entre as gerações. A informação vem principalmente de Kepler_L2, conhecido leaker de hardware com bom histórico em previsões sobre produtos da AMD, e do canal Moore’s Law Is Dead (MLID), especializado em vazamentos técnicos.
A Sony já confirmou que o PS6 deve ser equipado com uma nova geração de APU (chip que combina CPU e GPU) da AMD baseada na futura arquitetura da empresa e inclusive divulgou um vídeo na semana passada para discutir o assunto, dando um sinal claro de que os planos para o lançamento do console estão avançados.
Segundo Kepler_L2, o objetivo da Sony seria lançar o console ainda em 2027, embora possíveis atrasos de produção ou ajustes de mercado possam empurrar a data para 2028. O insider também sugeriu que tanto o PS6 quanto o próximo Xbox adotarão uma arquitetura unificada de GPU, conhecida como UDNA, para facilitar o desenvolvimento e otimizar desempenho entre plataformas.
Enquanto isso, o Moore’s Law Is Dead trouxe informações mais detalhadas sobre o sucessor do Xbox Series X. De acordo com o canal, o novo console da Microsoft estaria sendo desenvolvido sob o codinome “Magnus”, com um APU até 46% maior que o planejado para o PS6 — um indicativo de um salto considerável em potência gráfica e capacidade de processamento. Essa abordagem refletiria uma estratégia da Microsoft voltada para alto desempenho, com foco em jogadores que buscam experiências próximas às de PCs de ponta.
Os relatos também sugerem que o Xbox Magnus poderá ter uma proposta mais “híbrida”, operando de forma semelhante a um PC de jogos completo, com maior flexibilidade e suporte mais extenso a monitores de alta taxa de atualização. Por exemplo, enquanto o PS6 poderia ter como meta 4K a 120 fps, o Xbox Magnus buscaria 4K a 144 fps. No entanto, essa vantagem técnica viria acompanhada de custos mais altos: o MLID aponta que o console poderia chegar ao mercado custando entre US$ 800 e US$ 1.200, o que representaria uma aposta mais arriscada em termos de adoção pelo público.
Do lado da Sony, a estratégia parece mais conservadora. O PlayStation 6 deve seguir o modelo tradicional de console doméstico, priorizando equilíbrio entre desempenho e preço. Ainda assim, ambos os sistemas deverão compartilhar muitas semelhanças tecnológicas, já que continuarão baseados em soluções personalizadas da AMD — uma parceria que vem sustentando o ecossistema dos consoles modernos desde 2013.
Apesar da empolgação, é importante lembrar que nada disso foi confirmado oficialmente por nenhuma das duas empresas. Tanto Sony quanto Microsoft mantém uma postura de discrição quanto aos planos para seus consoles, e muitos dos detalhes técnicos ainda podem mudar conforme os projetos avancem.