Em turnê para promover a segunda temporada da série de TV The Last of Us, o diretor do jogo, Neil Druckmann, compartilhou seus pensamentos sobre a conclusão do primeiro episódio e da primeira temporada, onde Joel enfrenta um grande dilema moral e toma uma decisão radical para salvar Ellie.
Embora a Naughty Dog tenha tido o cuidado de deixar o público livre para julgar as ações do protagonista, mostrando os dois lados da história na continuação do jogo, Druckmann agora ofereceu a sua opinião, dizendo que Joel estava certo ao fazer o que fez.
“Se eu estivesse no lugar de Joel, espero ser capaz de fazer o que ele fez para salvar minha filha”, disse Druckmann ao IGN.
Ao lado dele, o showrunner Craig Mazin apresentou uma visão um pouco mais sutil e ambígua. “É muito interessante, porque se eu estivesse no lugar de Joel, provavelmente teria feito a mesma coisa. Mas gosto de pensar que não. É isso que torna o desequilíbrio moral interessante. E é por isso que a conclusão do primeiro [The Last of Us] é tão provocativa e maravilhosa. Você não está apenas fora de problemas como jogador”.
Todos os outros no elenco da série da HBO concordam, com Young Mazino (Jesse) concluindo: “Acho que [Joel] estava no piloto automático, apenas… perdeu o controle, e tudo estava uma bagunça até que ele voltou a si”.
Isso deve reacender o debate sobre a conclusão de The Last of Us e a moralidade intrínseca de Joel. Uma questão que naturalmente será revisitada na segunda temporada de The Last of Us, onde o pai adotivo de Ellie terá mais cenas do que no jogo, principalmente graças às novas sessões de terapia para desvendar seu passado tortuoso.
A segunda temporada de The Last of Us estreia na HBO no dia 13 de abril.