O designer Hideo Kojima afirmou que já tem uma ideia para Death Stranding 3, mas não pretende dirigir o jogo, caso ele venha a ser desenvolvido.
Durante uma prévia de Death Stranding 2: On the Beach para a mídia, Kojima explicou que o novo jogo trocou o cenário dos Estados Unidos para o México e a Austrália, e um detalhe do enredo abre espaço para múltiplas continuações em outros cenários do planeta.
“Os Estados Unidos já têm a UCA [Cidades Unidas da América], então, para a sequência, fiquei em dúvida se usaria o mesmo tipo de cenário ou não”, disse Kojima. “A primeira ideia que tive foi que você teria que desconectar tudo o que conectasse, porque você aprenderia que conectar seria um grande erro. Mas isso não parecia certo, pois seria apenas reutilizar o mesmo ambiente”.
“Eu queria uma área que se espalhasse de leste a oeste, como os Estados Unidos, e também algum lugar com vista para o oceano ao norte e ao sul. Nesse caso, a Eurásia ou a África pareciam continentes muito grandes, mas em termos de tamanho e escala, achei que a Austrália seria uma boa opção”.
Kojima explicou que teve a ideia do “Plate Gate”, que funciona como um portal que transporta o protagonista Sam Porter Bridges a outros continentes. Esta ideia, portanto, permite que a história continue indefinidamente, com Sam viajando para outras regiões.
“Se eu usar esse conceito do Plate Gate, posso fazer sequências infinitas”, disse Kojima. “Claro que não tenho planos para isso, mas já tenho um conceito para outra sequência. Não vou fazê-la sozinho, mas se eu a passasse para outra pessoa, ela provavelmente conseguiria”.
Após o lançamento de Death Stranding 2: On the Beach em 26 de junho no PlayStation 5, Kojima deve se dedicar a Physint, o novo jogo de espionagem que deve ser um sucessor espiritual de Metal Gear Solid para o PlayStation 6.