A Nintendo afirmou que não está planejando um aumento de preço do Switch, apesar dos custos inflacionados de produção e descolamento do preço do console japonês em relação ao americano.
A atual desvalorização do iene em relação ao dólar tem motivado empresas de tecnologia a aumentar o preço de eletrônicos no Japão, como foi o caso da Apple, que recentemente ajustou os valores do iPhone.
Diante desta situação, a Bloomberg perguntou à Nintendo sobre um possível aumento de preço do console no Japão, mas a empresa com sede em Kyoto disse que não tem planos de fazê-lo por enquanto.
A mesma pergunta foi feita à Microsoft e à Sony na semana passada, e a primeira se recusou a comentar, enquanto a Sony evitou confirmar ou negar essa possibilidade. Dos três principais fabricantes de consoles, portanto, o único que negou claramente a possibilidade de um aumento de preço é a Nintendo.
O Japão é um dos países mais afetados pelos cambistas e o mercado paralelo de consoles, e o problema tende a piorar à medida que o iene desvalorizado torna os produtos japoneses mais baratos em comparação a outras regiões. Por lá, o PS5 segue sendo um item muito difícil de encontrar nas lojas e até mesmo o Switch costuma esgotar seu estoque com frequência.
Recentemente, a Meta anunciou planos para aumentar o preço de seu headset Meta Quest 2 VR em US$ 100, uma decisão atribuída ao aumento dos custos de fabricação e envio. Segundo analistas, o repasse ao consumidor dos custos de produção inflacionados tende a ocorrer com vários produtos nos próximos meses, e os consoles podem não ser exceções.
