Enfrentando um novo congestionamento dos servidores desde o lançamento da expansão Endwalker, a Square Enix decidiu interromper as vendas de Final Fantasy 14 em mídia física e download.
“Devido ao grande número de jogadores conectados, especialmente durante os horários de pico, os tempos de espera são extremamente longos e a capacidade dos servidores é regularmente excedida, e é por isso que decidimos suspender temporariamente a venda de Final Fantasy 14 Starter Edition e da edição completa”, anunciou o produtor e diretor Naoki Yoshida.
É claro que esta é uma medida temporária destinada a evitar que a situação piore, mas não deixa de ser irônico que a Square Enix tenha que parar de vender o jogo pela segunda vez por “excesso de popularidade”.
Também não é mais possível se registrar para o teste gratuito de Final Fantasy 14 e aqueles que já estão usufruindo da versão de avaliação gratuita só poderão fazer o login no início da manhã ou tarde da noite, para priorizar quem já fez a compra. “As vendas de expansão e atualizações para o Digital Collector’s Edition permanecerão disponíveis para compra para que os jogadores existentes possam se inscrever e atualizar para as expansões”, esclareceu o comunicado.
Além disso, dado que o congestionamento não diminuiu desde o início de dezembro, a Square Enix finalmente oferecerá 14 dias grátis adicionais para os aventureiros, e não 7 dias como anunciado anteriormente. A oferta se aplica a quem tem o jogo completo e uma assinatura ativa a partir de terça-feira, 21 de dezembro.
Os efeitos da pandemia, como a suspensão da produção nas fábricas de semicondutores, queda nos números da produção, escassez de matérias-primas, impediram a Square Enix de criar um novo data center, bem como mundos extras para acomodar a todos. “Estamos lentamente começando a receber informações sobre datas e custos de entrega e esperamos poder fornecer algum tipo de roteiro até o final de janeiro de 2022”, disse Naoki Yoshida. Este último confirma que os planos são de adicionar servidores em cada região, com destaque para a América do Norte e Europa que atualmente mais precisam deles.
