A EA, Facebook, Xbox, King (Candy Crush) e Jagex (RuneScape) lançaram uma iniciativa para aumentar a proporção de mulheres, LGBTQ+, pessoas de cor e outras minorias étnicas na indústria de games do Reino Unido, após uma pesquisa constatar o predomínio de homens brancos na área.
O Censo Britânico da Indústria de Jogos, realizado pela Universidade de Sheffield e apoiado pelo órgão comercial Ukie, entrevistou mais de 3.200 membros anônimos da indústria de games britânica e comparou os resultados com outros setores. Foi constatado que 70% dos trabalhadores desta área, no Reino Unido, são do sexo masculino, em sua maioria (2/3) jovens com 35 anos ou menos.
Curiosamente, a pesquisa também revelou que 21% dos que trabalham na criação de games no Reino Unido são do grupo LGBTQ+, o que é próximo do número de mulheres, 28%. Cerca de 2% se identificam não-binários.
“A representação feminina está significativamente abaixo da média nacional, abaixo da média das indústrias criativas em geral e mais baixa nos cargos seniores”, segundo o relatório. A pesquisa também aponta que 10% das pessoas que trabalham no setor são de origem negra, asiática e étnica minoritária (BAME), um pouco acima da população ativa nacional. “A representação dos antecedentes da BAME é, no entanto, notavelmente menos representativa em cargos mais altos”, concluiu a pesquisa.
A constatação de uma maioria masculina e branca motivou a criação da iniciativa #RaiseTheGame, liderada pela EA, Facebook, Xbox, King e Jagex, que tem o objetivo de diminuir a proporção de homens brancos em favor de mais diversidade. O objetivo agora é reunir 200 empresas de jogos do Reino Unido, que representam metade da força de trabalho da região, e pressioná-las a tomar medidas para mudar a demografia do setor e promover a diversidade.
Empresas como a Ubisoft e Sports Interactive já aderiram ao #RaiseTheGame.
A CEO do Ukie, Dra. Jo Twist OBE, disse: “Diversidade não é um detalhe; é necessário que o setor cresça, prospere e reflita verdadeiramente as dezenas de milhões de pessoas que jogam todos os dias neste país. Uma indústria diversificada que se baseia em inúmeras culturas, estilos de vida e experiências levará a jogos mais criativos e inclusivos, que capturam a imaginação dos jogadores e impulsionam nosso setor”.
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Nada contra.
Já não gosto do Facebook, não vai fazer diferença na minha vida.
A EA é uma empresa falida, vai apenas cavar a cova e se enterrar de vez.
O Xbox, basta não consumir os produtos feitos a este público, assim eles irão perder receita. Irei adorar comprar os jogos machistas do PlayStation 5.