O compositor e ex-membro do conselho da Bungie, Marty O’Donnell, foi brutalmente honesto ao comentar sobre o relacionamento entre a produtora de Destiny e a Activision que durou quase uma década. Segundo ele, a parceria foi “tão ruim quanto pensávamos que fosse”.
Conversando com o canal HiddenXperia no YouTube, O’Donnell revelou que a Bungie escolheu se unir à Activision para publicar Destiny porque a editora teria sido a única a concordar em ceder os direitos sobre a franquia à sua produtora. Segundo ele, a própria Microsoft, que era a casa da Bungie na era Halo, não teria interesse em um acordo similar.
No entanto, ao longo do relacionamento, as duas empresas tiveram discordâncias sobre o futuro de Destiny e a parceria iniciada em 2010 foi encerrada em 2019.
“Como eu estava na liderança e no conselho de administração quando fomos para a Activision, se há alguma culpa em ir para a Activision, eu faço parte disso”, disse O’Donnell. “Acho que havia sete de nós no total que fizeram o acordo com a Activision. Sabíamos que era um risco desde o início, e acabou sendo tão ruim quanto pensávamos”.
“Eu sou o único que dirá isso, exceto quem não trabalha mais para a Bungie. E quem não trabalha mais para a Bungie vai dizer: ‘Sim, foi ruim desde o início'”.
“Lançamos esta franquia com a Activision, naturalmente e ao longo do tempo, nós dois decidimos que tínhamos objetivos diferentes para o que queríamos que fosse, então nós dois seguimos caminhos separados”.
Com o fim da parceria em 2019, a Bungie ganhou de volta todos os direitos de publicação da franquia Destiny e seguiu com seus planos de alimentar Destiny 2 com novos conteúdos regularmente, como um produto vivo.
A próxima expansão de Destiny 2 será lançada em setembro. Duas outras estão previstas para sair em 2021 e 2022.