A fabricante do headset de realidade virtual Vive respondeu às notícias e relatórios de analistas que apontam a falta de interesse do público e o possível fim próximo da tecnologia.
Em um post no blog oficial, a Vive diz que sua aventura com a tecnologia VR está só começando e os dados de declínio nas vendas foram mal interpretados, uma vez que o Vive estaria esgotado, resultando em um declínio esperado de vendas.
“A notícia da chamada morte da realidade virtual ocorre uma vez por ano e é muito exagerada”, escreveu a equipe da Vive, antes de oferecer sua análise da situação.
Segundo a HTC Vive, o início do VR para o consumidor foi impulsionado principalmente por acessórios de celular, como o GearVR e o Google Cardboard, mas estes de fato não conquistaram o público. Porém, “o VR Premium se solidificou e aumentou com o tempo, mas os principais players não divulgaram números de vendas para comprovar a dinâmica do mercado”. Novas tecnologias e headsets de definição mais alta foram lançados recentemente e a Vive aposta que esta evolução fará o mercado crescer em breve. Além disso, o uso do VR por empresas estaria aumentando e este dado não teria sido considerado pelos analistas que previram o fim da tecnologia.
“Essas coisas levam tempo”, continuou a Vive no post. “Cada vez mais, à medida que as pessoas começam a entender as possibilidades de aplicações virtuais, o boca-a-boca crescerá e as vendas continuarão sua trajetória ascendente”.
Embora tenha defendido sua tecnologia ante as especulações de crise, a Vive não divulgou números de vendas de seus headsets. A reportagem do site Digital Trends que motivou a reação da Vive cita que o PlayStation VR seria o único headset que ainda dá sinais de vida no mercado, mas a própria Sony já admitiu publicamente que a adoção do VR tem sido mais lenta que o esperado.