A Nintendo, a Sony e a Microsoft anunciaram que as produtoras de jogos precisarão informar a elas as probabilidades de aparecimento das recompensas nas loot boxes. A medida visa proteger o público do abuso das recompensas aleatórias, algo que tem sido alvo de escrutínio de autoridades há algum tempo.
Segunda a ESA, associação das empresas de software de entretenimento dos Estados Unidos, as três empresas “exigirão que [as produtoras que criarem] loot boxes em jogos desenvolvidos para suas plataformas informem a elas sobre raridade ou probabilidade de obter itens virtuais randomizados”. De acordo com a ESA, várias editoras, entre elas a Activision Blizzard, Bandai Namco, Bethesda, Bungie, Electronic Arts, Take-Two, Ubisoft, Warner Bros e a Wizards of the Coast concordaram em divulgar a “relativa raridade ou probabilidade de obter itens virtuais no jogo a partir das tais caixas de surpresa de uma maneira que seja compreensível e de fácil acesso”. Esta informação extra será implementada nos jogos até o final de 2020.
No ano passado, a Bélgica e a Holanda declararam que as caixas de surpresa ou loot boxes eram uma forma de jogo de azar e, portanto, fora proibidas nos dois países. Autoridades de outros países têm discutido medidas similares.