O Nintendo Switch funcionará em velocidades de GPU bem distintas quando em modo portátil ou ligado à TV, de acordo com informações obtidas pelo site Eurogamer/Digital Foundry.
Segundo o site, o processador central do Switch – baseado em uma versão personalizada do Tegra T1 da Nvidia – funcionará com clock bem mais baixo que o padrão do chip original, mas terá performance constante. Já o processador gráfico (GPU) parece ter um comportamento atípico e deverá oscilar muito em performance de acordo com o uso do console. Quando conectado à base e à TV, o Switch permitirá que sua GPU funcione com 2,5 vezes a potência limite do modo portátil.
Documentos técnicos do Switch revelados ao site por desenvolvedores mostram que a CPU rodará em 1020 MHz constantes, qualquer que seja a situação. Já a GPU funcionará a 307,2 MHz no modo portátil, mas irá a 768 MHz quando o console estiver na base conectada à TV. É importante lembrar que a base não tem mais processadores, portanto a mudança de clock se dará na própria unidade portátil do Switch.
O motivo para a enorme diferença de performance gráfica é óbvio: o Switch precisa funcionar em clocks mais baixos para viabilizar seu uso com bateria, mas não precisa restringir sua performance quando ligado à tomada. Como isso afetará os jogos ainda não está claro, mas o site especula que como a tela do Switch tem resolução máxima 720p, o console poderia usar o poder extra do modo “docked” para rodar os mesmos jogos em 1080p na TV.
Se isso se confirmar, os desenvolvedores devem estar preparados para criar os jogos com duas resoluções, de forma parecida com o que está acontecendo no PlayStation 4 desde a introdução do modelo Pro, que permite resolução 4K.
O site também conclui, a partir das informações obtidas pelos desenvolvedores, que o Switch será realmente mais poderoso que o Wii U mesmo em modo portátil e capaz de rodar jogos da geração passada, como Skyrim, sem problemas, porém não terá performance comparável ao Xbox One nem será capaz de rodar os jogos de ponta da atual geração.