A tradicional feira E3 deve voltar em 2023, mas não terá a participação das três principais empresas do mercado de games: a Sony, Microsoft e Nintendo.
Segundo várias fontes ouvidas pelo site IGN, as três fabricantes de consoles estão fora da E3, o que deve frear o ímpeto dos organizadores na tentativa de reerguer o evento após três anos sem exibições em espaço físico.
A Sony e a Nintendo já haviam desistido da E3 mesmo antes da pandemia, sob a justificativa de não precisarem mais de um evento organizado por terceiros para se comunicar com o público. As duas empresas adotaram as transmissões regulares pela internet como substituto para as feiras, algo que acabou sendo seguido pela Microsoft, embora esta ainda não tenha abdicado totalmente das apresentações ao vivo.
Na semana passada, a Microsoft confirmou que fará uma apresentação especial em espaço físico na metade do ano, nas datas geralmente ocupadas pela E3. Mas este deve ser novamente um evento próprio em Los Angeles, sem vínculo com a ESA que organiza a E3.
A E3 deve voltar em 2023 como um evento físico, ainda sob a bandeira da ESA, mas agora operada pela Reedpop, a empresa por trás de eventos como PAX e EGX. Um dos planos da nova operadora é criar um evento mais voltado ao público que à indústria, com venda de ingressos, torneios e atrações dedicadas aos fãs.
As fontes da IGN falam em “frustrações contínuas” com a gestão da E3 pela ESA, que teriam levado as principais exibidoras a desistirem do evento. A versão digital realizada em 2021 também foi considerada mal concebida e desgastou ainda mais a relação com a organizadora e as produtoras de jogos.
Os planos da ReedPop também seriam obscuros até o momento e uma fonte do IGN diz que “não há um bom senso de que haja uma compreensão do que esse programa será ou como ele será, o que é estranho de uma empresa que faz um trabalho tão incrível com o PAX duas vezes por ano”.
