A Sony obteve uma patente que a permite comercializar carcaças removíveis, de diversas cores, para o PlayStation 5.
O registro da patente foi feito em novembro de 2020, mas a aprovação só foi concluída em 16 de novembro de 2021. O documento anexado no processo menciona uma “Capa para Dispositivo Eletrônico” e seus diagramas fornecidos mostram as partes frontais da carcaça do PS5.
A patente é descrita como “design ornamental para uma capa de um dispositivo eletrônico”, o que não deixa claro se se refere às carcaças removíveis ou simplesmente adesivos que poderiam ser fixados na superfície original do console.
A ideia de carcaças personalizáveis, de diversas cores, tem sido explorada de forma não-oficial pela empresa de periféricos canadense Dbrand, que desde o ano passado tem travado uma batalha com a Sony por causa de suas frentes para PS5 pretas, apelidadas de “Darkplates”.
Os “Darkplates” foram lançados em fevereiro de 2021 por US$ 50 e se esgotaram imediatamente. No mês passado, a Dbrand anunciou que o produto não seria mais comercializado, pois a empresa havia recebido uma carta de cessação e desistência dos advogados da Sony Interactive Entertainment ameaçando processar se ela continuasse a vendê-los.
Poucos dias depois, porém, a Dbrand voltou com o anúncio de uma nova linha de faceplates para PS5, a Darkplates 2.0, que seria à prova de ações judiciais futuras.
“Você não pode processar alguém com sucesso por uma alegada ‘violação de design’ sem uma patente de design registrada”, disse Dbrand na época. “A Sony não tinha uma patente de design registrada para os painéis laterais do PS5 quando lançamos Darkplates (ou por muitos, muitos meses após o lançamento). Nós não pensamos que eles iriam conseguir um. Eles fizeram. Aqui estamos”.
A Dbrand afirma que o novo design é diferente o suficiente para neutralizar quaisquer futuras reclamações de violação da Sony e sua decisão de adicionar aberturas na lateral da carcaça para ajudar com o resfriamento a distingue ainda mais.
“Criamos um design original para o qual eles não têm base para alegar violação. Se eles quiserem tentar, é melhor que estejam preparados para pagar nossas taxas legais”, escreveu a Dbrand.