A onda de demissões nas produtoras de jogos chegou à Bungie, um estúdio que goza de posição privilegiada no que diz respeito às suas finanças, após ter sido comprado pela Sony por mais de três bilhões de dólares no ano passado.
“Hoje é um dia triste na Bungie, pois nos despedimos dos colegas que tiveram um impacto significativo em nosso estúdio”, escreveu o CEO do estúdio, Pete Parsons, no X. “A contribuição desses indivíduos excepcionais para nossos jogos e para a cultura da Bungie foi enorme e continuará a fazer parte da Bungie por muito tempo no futuro”.
Entre os funcionários demitidos está a gerente de comunidade de Destiny 2 e co-líder de acessibilidade da Bungie, Liana Ruppert, que confirmou a notícia também pelo X. “Bem… meu coração está partido por todos os afetados”, escreveu ela.
“Agora estou em busca de oportunidades. Tenho 21 anos de experiência na indústria de jogos em mídia, produção e gerenciamento de comunidade. Estou processando, estou com o coração partido. Não sei o que fazer daqui… esta era a minha casa”.
A Sony adquiriu a Bungie em julho de 2022 por US$ 3,6 bilhões. Antes da conclusão do acordo, o CEO da Sony, Kenichiro Yoshida, disse que o acordo “seria um catalisador para aprimorar nossas capacidades de serviços de jogos ao vivo” e representaria “um grande passo em frente para nos tornarmos mais multiplataforma”.
O primeiro fruto da Bungie para a Sony seria Marathon, um jogo de serviço ao vivo que foi anunciado em maio para PS5, Xbox Series X|S e PC.
Embora não tivesse ainda uma janela de lançamento anunciada, fontes da Bloomberg afirmam que o jogo de tiro online foi adiado para 2025, sugerindo que havia uma meta de lançamento em 2024.
Destiny 2: A Forma Final, a nova expansão anunciada em agosto, também teria sido adiada de 27 de fevereiro ed 2024 para algum dia de junho, de acordo com as fontes da Bloomberg.
A Bungie é mais uma produtora da Sony afetada por demissões este ano. Na semana passada, foram anunciados cortes na Media Molecule, desenvolvedora de Dreams e LittleBigPlanet, e no começo de outubro o PlayStation Studios Visual Arts, estúdio baseado em San Diego, também teve sua equipe enxugada.
As demissões no setor de desenvolvimento de games já afetaram estúdios como o Frontier Developments, Team 17, Epic Games, CD Projekt Red, Creative Assembly, Mediatonic, Unity, Riot Games, Blizzard, Crystal Dynamics, Bioware, Striking Distance e Crystal Dynamics, além do fechamento do tradicional estúdio Volition, entre outros.
