O PlayStation 5 será lançado em 12 de novembro na América do Norte, Oceania e Ásia, e uma semana depois, no dia 19 de novembro, no resto do mundo, incluindo o Brasil. O preço do PS5 é R$ 4.699 no Brasil (US$ 499 nos EUA) na versão padrão e R$ 4199 (US$ 399 nos EUA) na Digital Edition, sem leitor de disco.
Visualmente, o PS5 representa uma mudança contundente na filosofia de design adotada na geração atual, saindo das linhas minimalistas e formas simples do PS4 para um objeto cheio de curvas e cores. Aparentemente, a posição preferencial para o console é em pé e o PS5 lembra uma escultura ou um troféu.
O modelo sem mídia física se chama Digital Edition e tem formas um tanto mais harmoniosas se comparado a seu irmão maior.
Uma nova linha de acessórios com as novas cores oficiais – branco, preto e azul – será lançada junto do PS5. Esta inclui fones de ouvido, controle remoto e carregador para o controle.
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Veja tudo que se sabe sobre o PlayStation 5 até agora – Atualizado em 3 de novembro, 2020
As especificações de hardware do PlayStation 5 já são conhecidas desde o começo do ano. Menos convencional que o Xbox Series X, a máquina da Sony pretende atacar pontos técnicos que, ela acredita, serão críticos para a revolução que os jogos proporcionarão nos próximos anos, começando com um SSD de altíssima velocidade que não só eliminará o tempo de carregamento nos jogos como permitirá um buffer virtualmente infinito de texturas de alta qualidade e cenários com geometria complexa que carregam na velocidade que o jogador consegue girar o controle.
O áudio, ponto que o engenheiro Mark Cerny diz ter sido negligenciado no PS4, também dará um salto substancial no PlayStation 5 introduzindo uma tecnologia de som espacial 3D sofisticado em fones de ouvido dos mais simples.
O novo controle DualSense, equipado com motores de feedback háptico, promete ser outro diferencial em relação ao concorrente da Microsoft.
A Sony especificou os números de performance do console, o que torna finalmente viável uma comparação do PlayStation 5 com seu principal competidor, o Xbox Series X.
PlayStation 5 vs Xbox Series X
À primeira vista, o novo Xbox da Microsoft parece ter números superiores, principalmente naquela métrica que a empresa tem preferido usar para simplificar a performance para o povo: os teraflops. Neste quesito, o PlayStation 5 alcançará 10,28 TF, enquanto o Series X chegará a 12 TF. Mas em sua apresentação hoje, o engenheiro chefe do PlayStation 5, Mark Cerny, frisou que nem teraflops nem CUs (unidades computacionais) devem ser usados como métrica confiável de desempenho, uma vez que existem muitas outras variáveis que influenciam drasticamente a performance na prática.
No geral, o PlayStation 5 e o Xbox Series X são parecidos, mas vantagens e desvantagens podem ser observadas entre os dois hardwares. A GPU, por exemplo, funciona em frequência de 2,23 Ghz no PS5 contra 1,82 Ghz no Xbox Series X. A quantidade de RAM é a mesma entre os dois consoles (16 GB de GDDR6, contra 8 GB de GGDR5 dos consoles de 2013), mas a largura de banda da memória é mais rápida no console da Microsoft. Na outra direção, o PS5 se destaca em suas operações de entrada e saída por segundo, a estatística usada para medir o desempenho de seu SSD. Mas se o PS5 supera o XSX em velocidade do SSD, ele perde um pouco em capacidade de armazenamento, com 825 GB no PS5 contra 1 TB do console da Microsoft.
Também há uma diferença notável na solução de expansão externa dos SSD entre os dois fabricantes: no Xbox Series X os SSD externos serão unidades de 1 TB projetadas pela Microsoft e Seagate em um formato proprietário, enquanto no PS5 o formato será o padrão SSD M.2, desde que sejam modelos certificados pela Sony. As especificações técnicas dos SSD externos do PS5 terão que seguir um padrão estabelecido pela Sony, e os modelos compatíveis serão anunciados futuramente.
“Simplificando, a expansão do armazenamento é possível e você não precisará de uma unidade proprietária da Sony para obter o espaço que deseja. No entanto, a curto prazo, o conselho é simples: não compre nenhum disco NVMe sem que seja validado pela Sony se você planeja usá-lo no PlayStation 5”, resume Richard Leadbetter, do site Digital Foundry.
Na opinião de John Linneman, outro membro do site especializado em tecnologia, o elemento mais espetacular da ficha técnica do PS5 está precisamente na velocidade do seu SSD. “Estou realmente empolgado com o fato de o PS5 e o Xbox Series X serem duas máquinas diferentes, com suas próprias forças. Os dois consoles parecem diferir mais do que o PS4 e o Xbox One. Isso pode ser uma geração interessante”, acrescentou ele.
PlayStation 5
CPU: Zen 2 8 núcleos com clock de 3,5 GHz
GPU: RDNA 2 de 36 CUs a 2,23 GHz (10,28 teraflops)
RAM: 16 GB GDDR6 / 256 bits
Largura de banda da memória: 448 GB/s
Armazenamento interno: SSD de 825 GB (expansível com SSDs M.2 certificados pela Sony)
Operações de entrada e saída por segundo: 5,5 GB/s (direto), 8-9 GB/s (compactado)
Unidade óptica: Blu-ray UHD 4K // Sem leitor de disco na Edição Digital
Xbox Series X
CPU: Zen 2 8 núcleos com clock de 3,8 GHz
GPU: RDNA 2 de 52 CUs a 1,82 GHz (12 teraflops)
RAM: 16 GB GDDR6 / 320 bits
Largura de banda da memória: 10 GB a 560 GB/s, 6 GB a 336 GB/s
Armazenamento interno: SSD de 1 TB (expansível com placas proprietárias de 1 TB)
Operações de entrada e saída por segundo: 2,4 GB/s (Direto), 4,8 GB/s (compactado)
Unidade óptica: Blu-ray UHD 4K
Jogos já confirmados para o PlayStation 5
Como será retrocompatível com o PlayStation 4, na prática o PlayStation 5 estará bem abastecido com centenas de jogos desde o primeiro dia. É possível que alguns lançamentos tardios do PS4, como Dreams, Ghost of Tsushima e The Last of Us: Parte 2, tenham versões próprias para o PS5, mas a Sony ainda não confirmou isso.
Vários lançamentos intergeracionais foram confirmados, entre eles Assassin’s Creed Valhalla e Cyberpunk 2077. Este último poderá ser jogado normalmente no PS5 em sua versão para consoles da atual geração, mas a CD Projekt Red promete lançar uma versão aprimorada para PS5, com ray-tracing e outros benefícios, em 2021. Uma atualização para a nova versão será gratuita para os compradores do jogo no PS4.
Desde julho, a Sony está obrigando as produtoras a tornarem seus lançamentos do PS4 100% compatíveis com o PS5.
Vários jogos para o PlayStation 5 já foram anunciados. Os grandes destaques por enquanto são:
Final Fantasy XVI
Horizon 2: Forbidden West
Gran Turismo 7
Resident Evil 8 – Village
Marvel’s Spider-Man: Miles Morales
Demon’s Souls Remake
Quais serão os jogos de lançamento do PS5?
No lançamento do PS5, em 12 de novembro, já estão confirmados Marvel’s Spider-Man: Miles Morales, Destruction AllStars, Call of Duty Black Ops: Cold War, Demon’s Souls, Astro’s Playroom e Fortnite.
Quanto custarão os jogos do PlayStation 5?
A Sony confirmou que seus jogos próprios custarão de US$ 49,99 a US$ 69,99 no PS5, o que é um aumento de US$ 10 no valor dos lançamentos “premium” em relação à geração do PS4. Outras editoras já confirmaram que também aumentarão o preço para os 70 dólares, mas é certo que a flexibilidade de preços, que se tornou comum na atual geração, irá continuar com o PS5, com jogos mais caros no lançamento mas oferecidos com desconto em seguida.
No Brasil, os jogos custarão de R$ 249,90 a R$ 349,90.
Jogos menores ou de estúdios independentes continuarão sendo oferecidos pelos mais variados preços, de poucos dólares até o “teto” de US$ 70. No caso de edições especiais, o céu é o limite, claro.
Astro’s Playroom (Japan Studio) – pré-instalado no PS5
Demon’s Souls (Bluepoint Games/Japan Studio) – R$349,90 (preços sugeridos)
Destruction AllStars (Lucid Games/XDEV) – R$349,90 (preços sugeridos)
Marvel’s Spider-Man: Miles Morales (Insomniac Games) – R$249,90 (preços sugeridos)
Marvel’s Spider-Man: Miles Morales Edição Ultimate (Insomniac Games) – R$349,90 (preços sugeridos)
Sackboy Uma Grande Aventura (Sumo Digital/XDEV) – R$299,90 (preços sugeridos)
Tecnologia “boost”
Outra inovação que Cerny afirma que elevará a performance do PS5 é a técnica de frequências variáveis conhecidas como “boost”. Um monitor interno analisará a demanda de energia da CPU e GPU do PS5 e ajustará as frequências (Ghz) desses chips observando os limites de uso de energia.
Teoricamente, isso significa que o PlayStation 5 poderá atingir frequências de GPU muito mais altas do que o esperado, com mais poder de computação capaz de ser extraído.
Mencionando jogos de alta demanda gráfica, desses que o console faz barulho para rodar, como God of War, Cerny explicou como funcionará a dinâmica de “boosts” no PS5. “Quando esse pior jogo chegar, ele será executado em uma velocidade de clock mais baixa. Mas não muito mais baixo. Para reduzir a energia em 10%, é preciso apenas uma redução de frequência de alguns por cento, por isso espero que qualquer downclock seja bem menor”, explicou ele.
“Considerando tudo, a mudança para uma abordagem de frequência variável mostrará ganhos significativos para os jogadores do PlayStation”.
Em resumo, a frequência será alterada de acordo com a demanda do jogo, mas sempre respeitando um limite de temperatura do hardware.
“Em vez de rodar em frequência constante e permitir que a energia varie com base na carga de trabalho, rodamos em potência essencialmente constante e permitimos que a frequência varie com base na carga de trabalho”, explicou o engenheiro.
“É uma ideia fascinante”, comentou o especialista do Digital Foundry, “e totalmente em desacordo com as decisões de design da Microsoft para o Xbox Series X – e o que isso provavelmente significa é que os desenvolvedores precisarão estar atentos aos possíveis picos de consumo de energia que podem afetar os clocks e diminuir o desempenho. No entanto, para a Sony, isso significa que o PlayStation 5 pode atingir frequências de GPU muito, muito mais altas do que esperávamos. Esses clocks também são significativamente mais altos do que qualquer coisa vista nas peças da AMD existentes no espaço do PC. Isso também significa que, por extensão, mais pode ser extraído em termos de desempenho das 36 unidades de computação RDNA 2 disponíveis”.
Mark Cerny reconheceu durante sua apresentação que o sistema de refrigeração do PlayStation até hoje nem sempre foi otimizado como deveria, o que dá esperança para dias melhores para o problema de ruído no PS5, mas este item será esmiuçado pelos engenheiros da Sony em outra ocasião.
Os famosos Teraflops
Sobre os teraflops, Cerny ofereceu uma explicação técnica e um exemplo de como essa medição pode não ser confiável ao ser traduzia em performance. Em um cenário hipotético, ele mencionou um núcleo gráfico de 36 CU rodando a 1 GHz e outro de 48 CU rodando a 750 MHz. Ambos oferecem 4,6TF de desempenho computacional, mas Cerny diz que a experiência de jogo não seria a mesma.
“O desempenho é notavelmente diferente, porque ‘teraflops’ é definido como a capacidade computacional do vetor ALU. Essa é apenas uma parte da GPU, existem muitas outras unidades – e essas outras unidades funcionam mais rapidamente quando a frequência da GPU é mais alta. Com uma frequência 33% mais alta, a rasterização é 33% mais rápida, o processamento do buffer de comando é muito mais rápido, os caches L1 e L2 têm uma largura de banda muito maior e assim por diante”, disse ele.
“A única desvantagem é que a memória do sistema está 33% mais distante em termos de ciclos, mas o grande número de benefícios mais do que contrabalança isso. Como diz um amigo meu, uma maré crescente levanta todos os barcos. Além disso, é mais fácil usar 36 CUs em paralelo do que usar 48 CUs – quando os triângulos são pequenos, é muito mais difícil preencher todas essas CUs com um trabalho útil”.
O SSD fará a diferença?
Os itens que mais se destacaram na apresentação do arquiteto, ou os dois pontos que a Sony parece ter investido como diferenciais mais claros na próxima geração, são o SSD (mais rápido que o do console concorrente, como frisado) e o novo mecanismo de áudio do console batizado Tempest Engine.
A idéia por trás de um SSD de alto desempenho já foi explicada muitas vezes: ele permite que jogos (especialmente mundos abertos) sejam carregados mais rapidamente e usem a memória RAM para atividades mais essenciais. Para ilustrar melhor o uso do SSD, Cerny comentou que até hoje um jogo comum armazena os próximos 30 segundos de dados na memória RAM, que fica então bem ocupada com ativos gráficos e linhas de código nem sempre essenciais para aquele momento do jogo. Com o SSD, os 16 GB de RAM do PlayStation 5 poderão ficar livres para processar dados que exigem urgência de tempo real, aumentando assim sua eficiência para bem além do dobro em comparação com os atuais 8 GB do PlayStation 4.
De forma similar, o SSD aliviará a repetição de ativos gráficos no HD ou Blu-ray dos jogos, uma vez que o acesso a esses ativos é quase instantâneo no SSD e não fragmentado como no disco rígido. Na prática, isso pode reduzir o tamanho da instalação dos jogos.
Mais uma vez, foi confirmado que o PS5 poderá oferecer ray-tracing acelerado por hardware graças ao seu Intersection Engine, que, segundo Cerny, é baseado na mesma estratégia das futuras GPUs para PC projetadas pela AMD.
Tempest Engine: centenas de fontes de áudio para cada formato de ouvido
O PS5 também irá evoluir significativamente no áudio, graças à inclusão de um chip dedicado chamado Tempest Engine.
Em sua apresentação, Cerny reconheceu que a Sony deu um passo atrás com o PS4 em comparação ao PS3 no quesito áudio e agora pretende oferecer áudio 3D para todos os usuários do PS5. O desafio é permitir que jogadores possam usufruir de áudio 3D avançado em uma variedade de fones de ouvido, alto-falantes de TV ou sistemas de som surround com até sete alto-falantes.
No PlayStation 4, o áudio normalmente usa uma parte bem pequena do poder de processamento do chip Jaguar, menos do que os núcleos SPU (unidade de processador sinérgico) do processador Cell do Sony PlayStation 3. Houve uma melhoria significativa neste quesito para os usuários do headset de realidade virtual PSVR, que tem 50 fontes de som diferentes disponíveis. Com o Tempest Engine, o PS5 terá centenas ou até milhares dessas fontes de áudio, o que significa que o som parecerá vindo de centenas de direções distintas.
“Onde acabamos é em uma unidade com aproximadamente a mesma potência e largura de banda do SIMD dos oito núcleos Jaguar no PS4 juntos”, disse Cerny. “Se usarmos os mesmos algoritmos do PSVR, isso é suficiente para cerca de cinco mil fontes de som – mas é claro que queremos usar algoritmos mais complexos, e não precisamos de nada parecido com esse número de sons”.
Como exemplo, Cerny imaginou uma cena de chuva e explicou que nela o PS5 poderá gerar sons para cada gota individualmente, e não apenas uma fonte de “áudio de chuva”. Para simular essas centenas ou milhares de fontes de áudio até em fones de ouvido baratos, a Sony precisará entender os ouvidos, formato da orelha e até da cabeça dos jogadores, para então gerar uma tabela chamada Head-related Transfer Function – HRTF – para cada usuário.
A Sony modelou HRTFs para cerca de cem pessoas para ter uma ideia da variação e criar cinco predefinições para o lançamento. Uma ferramenta de configuração garantirá que o melhor seja selecionado para você. Obviamente, o usuário poderá configurar e definir sua própria HRTF, mas isso ainda está em desenvolvimento.
“Talvez você vá nos enviar uma foto do seu ouvido e usaremos uma rede neural para escolher a HRTF mais próxima de nossa biblioteca”, sugere Mark Cerny. “Talvez você nos envie um vídeo de seus ouvidos e sua cabeça, e nós criaremos um modelo 3D deles e sintetizaremos a HRTF. Talvez você jogue um jogo de áudio para ajustar sua HRTF, iremos sutilmente alterá-lo à medida que você joga e conhecer o HRTF que oferece a maior pontuação, o que significa que ele combina com você. Esta é uma jornada que todos faremos juntos nos próximos anos para permitir que todos experimentem o próximo nível de realismo”.
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Acompanhe a discussão no tópico oficial do PS5 no Fórum Outer Space.
Controle DualSense marca o fim da linha DualShock
Com o PlayStation 5, a Sony irá finalmente mudar significativamente o design do controle DualShock adotado desde o primeiro PlayStation. Para representar essa grande mudança, o novo controle terá um novo nome: DualSense.
De acordo com a Sony, o novo desenho é fruto de muitos anos de modelos e conceitos experimentados e permite que os criadores “aumentem a sensação de imersão” em seus jogos com recursos como feedback tátil.
Hideaki Nishino, da Sony, disse que a empresa decidiu manter “muito do que os jogadores adoram” no DualShock 4 do PS4, além de adicionar novas funcionalidades e refinar o design do controle.
Além de ter um formato novo, o DualSense mistura preto e branco em sua estrutura, e muda a posição da barra de luz anterior do alto do controle para seu centro.
A Sony também mexeu no ângulo dos gatilhos do controle e fez atualizações sutis na aderência. A empresa também afirma ter se esforçado para manter uma vida útil forte da bateria recarregável do DualSense e diminuir o peso do controle o máximo possível.
Como revelado anteriormente, o principal recurso do controle do PS5 é o feedback háptico, que a Sony alega ser capaz de adicionar uma variedade de sensações poderosas que os jogadores sentirão quando jogarem, como a dureza de dirigir um carro na lama ou a tensão de um arco ao disparar uma flecha.
“O DualSense marca uma mudança radical em relação às ofertas anteriores de controles e captura o quão fortemente nos sentimos em dar um salto de gerações com o PS5”, afirmou a Sony.
Nos botões, “Share” foi alterado para “Create”, que a Sony diz que representará novas maneiras dos jogadores criarem e compartilharem o conteúdo da jogabilidade. Mais detalhes sobre o recurso serão revelados posteriormente.
O DualSense também adiciona um conjunto de microfones embutidos, que a Sony diz que permitirá que os jogadores conversem facilmente com amigos sem um fone de ouvido.
O CEO da Sony Interactive Entertainment, Jim Ryan, diz sobre o DualSense: “O novo controle, juntamente com os muitos recursos inovadores do PS5, será transformador para os jogos – continuando nossa missão no PlayStation de ultrapassar os limites do jogo, agora e no futuro”.
“Com o háptico, você realmente sente uma gama mais ampla de reações; portanto, colidir com uma parede de um carro de corrida é muito diferente de um contato no campo de futebol. Você pode até ter uma noção de uma variedade de texturas ao percorrer campos de grama ou passar pela lama”, comentou Ryan.
“A segunda inovação é algo que chamamos de gatilhos adaptativos, que foram incorporados aos botões de gatilho (L2 / R2). Os desenvolvedores podem programar a resistência dos gatilhos para que você sinta a sensação tátil de usar um arco e flecha ou acelerar um veículo off-road em terrenos rochosos. Em combinação com os hápticos, isso pode produzir uma experiência poderosa que simula melhor várias ações. Os criadores de jogos começaram a receber versões anteriores do novo controle e mal podemos esperar para ver para onde a imaginação deles irá com esses novos recursos à sua disposição”, acrescentou o CEO do PlayStation.
A retrocompatibilidade
O PlayStation 5 será compatível com a maioria dos principais jogos de PS4 quando o console for lançado este ano.
“A compatibilidade com versões anteriores foi tratada com maestria pela AMD”, disse Cerny durante a apresentação desta quarta-feira. “Eles a trataram como uma necessidade essencial em todo o processo de design”.
Cerny acrescentou mais tarde: “A execução de títulos PS4 e PS4 em frequências aumentadas também aumentou a complexidade. Desta vez, o aumento é realmente enorme e alguns códigos do jogo simplesmente não conseguem lidar com isso. O teste deve ser realizado título a título”.
“Os resultados são excelentes. Recentemente, demos uma olhada nos 100 melhores títulos do PlayStation 4, classificados por tempo de reprodução, e esperamos que quase todos sejam jogáveis no lançamento no PlayStation 5”.
Qual será a GPU e a CPU do PlayStation 5?
O PlayStation 5 terá uma GPU personalizada baseada na arquitetura AMD Radeon Navi e uma CPU AMD Ryzen “Zen2” de terceira geração, com 8 núcleos e 7nm.
De acordo com o engenheiro chefe do projeto do PS5, Mark Cerny, a GPU também será capaz de gerar ray-tracing em tempo real – técnica que simula interações complexas de luz em ambientes 3D e que até muito recentemente era possível apenas no cinema e em cenas pré-renderizadas.
Exemplos do ray-tracing podem ser vistos claramente nas demonstrações de Gran Turismo 7 e Ratchet & Clank: Rift Apart.
Que tipo de armazenamento o PS5 terá?
O disco rígido interno que é padrão nos consoles da atual geração será substituído por uma unidade SSD (solid-state drive) no PlayStation 5, o que resultará em um enorme salto de performance nos jogos que precisam carregar dados do disco constantemente, como é o caso de Red Dead Redemption 2 e da maioria dos títulos em mundo aberto.
Usando Marvel’s Spider-Man do PS4 como exemplo, o jogo demora 15 segundos para carregar uma cena nova usando a opção de “fast travel” no console atual, e apenas 0.8 segundos no PS5. O SSD também permite percorrer o cenário de Manhattan na velocidade de um caça supersônico, enquanto no PS4 ele carrega no máximo na velocidade com que o Homem Aranha consegue balançar através de sua teia.
Os jogos do PlayStation 5 continuarão sendo oferecidos em mídia física, usando discos Blu-ray de tripla camada e 100 GB de capacidade, com suporte a vídeo 4K. A instalação desses jogos no SSD será mais versátil e o usuário poderá optar, por exemplo, por instalar apenas o modo multiplayer ou o single-player.
O PS5 será lançado em dois modelos: com e sem leitor de Blu-ray.
Que resolução e taxa de quadros por segundo o PlayStation 5 terá?
A Sony confirmou que o PlayStation 5 será capaz de reproduzir resolução de até 8K, mas a resolução 4K tende a ser a mais comum e praticamente o padrão para os jogos do PS5.
Quanto às taxas de quadros, a Sony não está preocupada em estabelecer um padrão, mas é seguro dizer que os 60 quadros por segundo serão a média mais comum na geração do PlayStation 5.
Jogos do PS4 rodarão no PS5?
Sim, o PlayStation 5 rodará os jogos do PlayStation 4.
A retrocompatibilidade na linha PlayStation existiu até o PlayStation 3, mas foi interrompida com o PlayStation 4, embora muitos jogos antigos tenham sido lançados em versões remasterizadas. No PlayStation 5, até mesmo os modos multiplayer dos jogos antigos do PS4 funcionarão, portanto será possível continuar jogando títulos como Fortnite, Call of Duty: Modern Warfare e Gran Turismo Sport mesmo que eles não tenham versões próprias para PS5.
Segundo o CEO da Sony Interactive Entertainment (SIE), Jim Ryan, eles têm interesse em manter a comunidade que construíram no PlayStation 4 ativa enquanto fazem a transição para o console da próxima geração, e para isso é fundamental permitir o multiplayer entre as duas plataformas.
“A compatibilidade com versões anteriores, em uma era de rede, se torna algo incrivelmente poderoso”, explicou Ryan. “Por conta da comunidade de jogadores ser um pouco tribal em sua natureza, a compatibilidade retroativa nos dá a oportunidade de migrar essa comunidade a partir da PlayStation 4 para a próxima geração usando a capacidade de jogar os jogos do PS4 que eles têm em seu console de próxima geração – grupos de 10, 20, 50 jogadores, por isso vemos isto, dado o tamanho da comunidade que conseguimos acumular ao longo de todos estes anos e o trabalho árduo na PlayStation 4, como um fator de sucesso realmente crítico para nós. Achamos que é extremamente importante”.
Qual será o preço do PlayStation 5?
PlayStation 5 – Modelo padrão: R$ 4699 no Brasil // US$ 499 nos EUA
PlayStation 5 – Digital Edition: R$ 4199 no Brasil // US$ 399 os EUA
Uma nova interface de usuário
O PlayStation 5 terá uma nova interface gráfica que introduzirá vários novos recursos, entre eles vídeos de dicas e uma opção de acesso instantâneo aos jogos.
Uma das novidades da nova UI é o Centro de Controle, que proporciona acesso imediato a quase tudo pressionando apenas o botão PlayStation no controle DualSense sem sair do jogo.
Outro recurso é o que a Sony chama de Atividades, um menu mostrado como cartas na tela pelo Centro de Controle que permitem descobrir novas oportunidades de gameplay, voltar para partes importantes de um jogo ou diretamente para desafios que o jogador quer completar. Algumas cartas de Atividades podem ser colocadas no modo picture-in-picture, para que você possa vê-las sem ter que sair do jogo.
Quando o jogador não souber como passar de uma fase ou obstáculo no jogo, será possível assistir a um breve vídeo mostrando o que fazer.
A troca de um jogo para outro será quase instantânea pela nova interface e o usuário ainda poderá entrar em partidas online sem a necessidade de navegar pelas telas do jogo.
PlayStation 5 terá câmera? Como ficam as transmissões de gameplay no novo console?
O PlayStation 5 terá uma câmera vendida separadamente, com duas lentes capazes de capturar imagens em 1080p, ideal para transmissões de gameplay.
Quais são os acessórios já confirmados para o PlayStation 5?
A linha de acessórios oficial do PlayStation 5 inclui: fones de ouvido Pulse 3D, que substituem a linha PlayStation Gold Wireless headset do atual console; câmera HD com duas lentes 1080p; controle remoto para mídia com microfone embutido e comandos de voz; uma estação de carregamento para os controles DualSense, capaz de carregar duas unidades simultaneamente.
Os preços de cada um são:
Controle sem fio DualSense™ (unidade) – R$469 (preço sugerido) // US$ 69,99 nos EUA
Headset sem fio PULSE 3D™– com suporte para áudio 3D e microfones duplos com cancelamento de ruído – R$599 (preço sugerido) // US$99,99 nos EUA
Câmera HD – com lentes duplas 1080p para os jogadores transmitirem seus momentos épicos de jogo – R$419 (preço sugerido) // US$ 59,99 nos EUA
Controle de Mídia – para navegar por filmes e serviços de streaming com facilidade – R$199 (preço sugerido) // US$ 29,99 nos EUA
DualSense estação de carregamento para dois controles – US$ 29,99 nos EUA // Não disponível no Brasil
Acessórios do PS4 funcionarão no PS5?
Todos os acessórios do PS4 funcionarão no PS5, porém haverá restrições no uso dos controles. O controle DualShock 4, do PS4, funcionará apenas nos jogos do próprio console quando rodados no PS5 pela retro-compatibilidade. Jogos próprios do PlayStation 5 só funcionarão com o controle DualSense, o que faz sentido visto que o novo controle tem vários recursos novos.
Periféricos como os fones de ouvido Gold e Platinum, o PlayStation VR, os controles PlayStation Move e a PlayStation Camera serão compatíveis, embora este último necessite de um adaptador que será oferecido gratuitamente pela Sony.
Periféricos especiais, como volantes para jogos de corrida, manches para simuladores e joysticks arcade para jogos de luta licenciados oficialmente pela Sony funcionarão com jogos do PS5 e jogos do PS4 compatíveis com o novo console.
A realidade virtual e o sucessor do PlayStation VR para PlayStation 5
A Sony por enquanto não comentou nada sobre o lançamento de um novo PlayStation VR para o PS5, nem confirmou se o atual modelo do headset será compatível com o novo console. A retrocompatibilidade parece provável, entretanto.
É normal que a Sony não fale do futuro do PlayStation VR por enquanto, afinal lançar um acessório potencialmente caro junto do console da nova geração seria contraprodutivo. Mas dado o sucesso do PlayStation VR e a confirmação de um acessório de câmera específico do PS5, apostamos nossas fichas na introdução do PlayStation VR 2 daqui a cerca de dois anos.
Estou muito empolgado com o novo PS5. QUERO TUDO, QUERO AGORA!
tadinha…. vai lamber a vitrine com a testa só
kkkkkkk mais de 10 mil… vai verder uns 10 só para os filhinhos de papai que queimam a grana da familia
muito interessante, porem títulos como metal gear, ace combat, need for speed e talvez algo novo ou um remake de berserk poderiam ser muito atraentes para uma possível aquisição, bem é esperar para ver e que não seja um fiasco e que também seja mais acessível em termos de preços…